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Mostrando postagens de 2012

DENZEL E JOLIE

DENZEL X JOLIE             O amor surgiu de mansinho. A princípio viam-se apenas. A curiosidade os impeliu a se aproximarem um do outro. Ficavam horas andando de um lado para o outro, ciosos da seriedade do encontro, imersos num mundo próprio e bastante particular.             Dava gosto olhar o casal. Ele negro, grande, de porte altivo, e olhos cor de mel. Ela, clara, mais alta do que ele, esbelta e dona de olhos profundos e meigos. Ele era o ciumento, ninguém podia se aproximar deles que ele mostrava os dentes com raiva e com isso afugentava futuros pretendentes. Ela se divertia, e jogava o imenso rabo de cavalo para um lado e para o outro, espantando até as moscas.             Ele é o meu cachorro Denzel e ela, a égua Angelina Jolie, do vizinho. P.S.             Dias depois, Brad Pitt, o companheiro de Jolie, chegou sem avisar, pegou os dois no maior amor, e possesso tascou um coice no Denzel. Com o olho machucado e escoriações nasais, namora Jolie, de longe. Não deu p

CHUVA

CHUVA o dia cinza e nublado convida os pingos de chuva a cair a princípio caem leve e a terra exala  suave perfume depois, caem fortes e pesados  nuvem densa da água desce dos céus silêncio total mortal

NOITE

NOITE o breu na noite me assombra tudo está tão quieto pássaros dormem no aconchego de seus ninhos um latido aqui outro acolá são os sons que escuto também eu, assombrada e quieta no aconchego de meu lar

FELICIDADE

Felicidade pra mim é a minha casinha na serra no alto da montanha onde o azul do céu se encontra com o verde da mata Felicidade pra mim é sentir o beijo do sol no corpo, no jardim onde reinam flores de vários matizes Felicidade pra mim é viver cercada de bicho de plantas, livros e música de ver meus cachorros livres, correndo e brincando nessa minha linda casinha da serra

A MENINA

A MENINA o macacão era marrom como marrom eram as estrelinhas na fita creme que lhe prendia os negros cabelos a menina quatro anos no máximo sorri para a câmera matreira mãos nos bolsos a imagem se eterniza na foto amarelada caída ao chão esquecida no tempo a  velha senhora apanha a foto seus cabelos são brancos em nada lembram o negro de outrora mas o sorriso ainda é o mesmo uma dor envolve seu coração são tantas as lembranças que saudade uma lágrima teima em cair                                e cai                              ao chão

O VESTIDO AZUL

            Vi o vestido na vitrine de uma loja popular. Destacava-se dos demais, talvez pela cor, talvez pelo decote bonito. Vi a moça dentro dele. Olhava-se no espelho, ajeitava-o ao corpo e virava-se em vários ângulos para ver-lhe o caimento. Com dedos ágeis procurou uma flor que estava esperando por ela em cima da penteadeira. Colocou-a nos cabelos. Gostou do efeito e sorriu tímida. Mirava-se com satisfação. Estava mesmo muito bonita. Calçou as sandálias de saltos altos e borrifou umas gotas de perfume nos cabelos e no colo de rainha. Sabia-se sedutora e seus olhinhos brilhantes antecipavam momentos agradáveis. Pegou a bolsa, desligou a luz e fechou a porta atrás de si. E eu continuei olhando o vestido azul na vitrine de uma loja popular.

O AVÔ E SEU NETO

Os dois se aproximaram dos livros expostos na bancada central da livraria. Entraram um pouco receosos com a sofisticação do lugar, eles que eram pessoas tão simples. Executivos falando ao celular, moças bonitas, perfumadas e elegantes folheando revistas enquanto sorviam cafés incrementados, sentadas nas mesas ao fundo, crianças bem vestidas  acompanhadas de seus pais escolhendo coloridos livros infantis e atendentes com caras entediadas andando de um lado para o outro, mostrando a eficiência do não fazer nada. Mesmo assim, os dois outsiders venceram a timidez e se aproximaram da estante de livros juvenis. O avô escolheu um ao acaso e se postaram em frente a uma mesa de quatro lugares ocupada por uma jovem ouvindo música no Ipod enquanto teclava furiosamente o seu laptop. Ao redor da mesa e das cadeiras, mochila, celular e alguns cadernos. Sem saber o que fazer para chamar a atenção da moça, optaram por aguardar para ver se ela se dava conta que eles desejavam se sentar. Ela perc

UN HOMMAGE À MES CHIENNES

CHÈRIE ET MANON ma petite Chèrie belle comme la lune douce comme la mer mère devouée de Manon Lescot caniche aimée partie de ma vie ah Manon! joyeuse et gaie mignone et endiablée belle commme sa mère je t'adore ma petite chienne