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Mostrando postagens de setembro, 2017

A BAILARINA

                Para a querida Eliana  Cancela, divina na sua arte e que me fez muito feliz em todas as vezes que a vi dançar. Muito obrigada, sua foto é a inspiração deste poema. A bailarina olha a foto A pose magnífica revela a técnica apurada Naquele momento a emoção Eternizada no flash da câmera Extasia quem vê E a ela também Que não se supunha tão bela Tantas décadas passaram Casou, teve filhos Não dança mais Embora as pernas irrequietas Junto à elegância do corpo Revelem a bailarina de outrora No entanto, é ao dormir Que seus sonhos a levam para o palco Onde suas pernas adjetivas Irriquietas no dia-a-dia  Dançam, dançam e dançam Numa sofreguidão sem fim A bailarina dança sorrindo Ali ela revive seus solos Onde piruetas, arabesques e pas-de-chat Fazem parte de uma coreografia especial Pois o momento é único Dela e apenas dela Mas, ao findar Vem os aplausos, Eternos, calorosos De uma plateia invisível Saud